Game of Thrones, uma das maiores estréias do ano




Estréia hoje, às 21h, na HBO a série Game of Thrones, que se baseia na série de livros do “As crônicas de Gelo e Fogo”, do autor norte americano George R. R. Martin, considerado o Tolkien americano. E, seguindo a tendências da maioria das emissoras, a HBO não perdeu tempo entre o lançamento americano e nos demais países, pois atualmente, no dia seguinte a exibição de um programa, já encontramos na rede várias opções de download grátis dos mesmos. Sendo assim, menos de um mês nos separa do lançamento americano.

Sean Bean, que interpreta Ned Stark
Depois de Roma, a HBO parece ter alcançado um nível ainda mais nas suas produções históricas, e mesmo que Game of Thrones seja ficção, tem um ar medieval que exige certo esmero de sua produção para dar vida a tantos detalhes e caracterizar os vários clãs presentes na trama. E, neste ponto, devemos destacar que não há nada que a HBO deixe devendo às melhores produções hollywoodianas.
O elenco é outro ponto forte da série. Bons atores, alguns mais conhecidos, como Sean Bean (de Senhor dos Anéis), Peter Dinklage (de Um Duende em Nova York ) e Joseph Mawle (de Revolução em Dagenham); circulam entre jovens atores promissores, especialmente Kit Harington (John Snow), Maisie Williams (Ayra Stark) e Harry Loyd (Viserys Targaryen). Até então todos excelentes, despertando ódios e amores logo de início.
A trama não é maniqueísta, ao que parece não temos bonzinhos de um lado e vilões de outro. Em Westeros cada um defende seus interesses como consegue. Alguns aparentemente usam meios mais justos e diplomáticos, outros não se incomodam em trair, ameaçar e usar de sua força e influência. Mas até aí, de um capítulo para outro, somos surpreendidos com mudanças de alianças e atitudes. O que não é feito de modo forçado, para criar clima e gerar reviravoltas, mas sim porque a vida é assim mesmo, ainda mais num mundo fictício que enfrenta um momento político de fragilidade e ameaças externas.
Uma das cenas mais chocantes do primeiro episódio
Como a série tem o selinho da HBO, que chega a surpreender a todos por suas produções, incluindo cenário, fotografia e elenco. De início o clima gélido (que faz o telespectador sentir um frio
zinho também...), e a mudança de núcleo para um lugar de temperatura totalmente diferente, para um ambiente quente e de predominância o tom de terra, a transição ocorre repentinamente, depois você se acostuma. Os castelos fielmente alocados, e as paisagens em si, lugares externos a interiores das locações convence de inicio telespectador a entrar na trama de Game Of Thrones.
O roteiro, nos surpreende por apresentar muitos personagens, e ser de um certo modo lento, porém direto, mas isso passa por despercebido, e você anseia para saber o que acontece no próximo episódio, tanto por todo o desenrolar do episódio inteiro, que é ch
eio de suspense, com apenas três núcleos que se interligam como os últimos cinco minutos, em que acontecem ações em cima de ações que te deixam surpreso.

Daenerys, interpretada por Emilia Clarke
Com personagens cativantes e alguns fora do comum como o anão Tyrion, que é irmão da rainha e Arya, a filha de Ned Stark, que é pressionada para se comportar como uma dama, mas gosta de espadas e tem atitudes de cavaleiro, chegando a ser melhor que seu irmão Bran, o bastardo Jon Snow que é rejeitado e desprezado por Cat, esposa de Ned, que tem um laço afetuoso incrível com seus dois meio irmãos menores, e Daenerys, que interpretada pela atriz Emilia Clarke, outra carinha nova que a série apresenta, oferecida pelo irmão para Khal Drogo, líder dos Dohtraki –espécie de “bárbaros”, que tem um idioma próprio, não tem palavras para dizer obrigado-, com a promessa de Drogo ajudar seu irmão numa futura invasão ao trono, que ele acha que é seu por direito, mas isso não fica muito claro, como muitas coisas da trama.
Atentei-me para os ovos de dragão que Daenerys ganho de presente de casamento em uma cerimônia muito estranha que rola até morte. Mas acalme-se, os ovos de dragões viraram pedras pelo tempo. Mas já é uma esperança, não?
Recomendadíssima, Game Of Thrones é umas das maiores estreias do ano, senão a maior estréia do ano até agora, e uma promessa de vencedora de prêmios.

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